Você mora na praia? Perto de rios, lagos? Vai viajar para algum lugar assim? Se você tem um cachorro, você precisa se inteirar sobre essa doença!
Bom, a doença é causada por uma larva que se desenvolve dentro do coração dos cães. Por isso esse nome popular: verme do coração. Esse verme cresce alojado ali, e chega a medir várias dezenas de centímetros!
Esse verme é chamado de Dirofilaria immitis, ele é transmitido pela picada de um mosquito que tenha entrado em contato com animais doentes, afetando, principalmente, o ventrículo direito do coração do animal.
É importante salientar que o animal pode viver por anos, se manifestar os sinais clínicos, Normalmente quando se descobre a doença já esta numa fase avançada!
Considerada uma zoonose, a doença do verme do coração também pode afetar os seres humanos – no entanto, caso o seu cãozinho esteja acometido por este terrível problema, seus carinhos para ele podem ser os mesmos, já que não há riscos de contágio pelo simples contato
Quais são seus sintomas?
Quando o verme atinge a fase adulta, ele provoca no cachorro sintomas de insuficiência cardíaca, como os descritos abaixo:
*Língua do animal com coloração escura (cianose)
*Perda de peso
*Febre
*Tosse
*Intolerância à exercícios
*Fadiga extrema
*Aumento de volume abdominal (em função de edema pulmonar)
*Distensão do abdômen (em função do acúmulo de líquidos)
*Intolerância à luz
*Cegueira
*Nódulos cutâneos (lesões na pele)
*Alteração do nível das glândulas salivares
Como se da a transmissão?
O mosquito pica um animal já contaminado pela doença e, se alimentando de seu sangue, traz para si o verme da filariose. Ao entrar em contato com um cão sadio, o mosquito acaba passando os vermes que carregou do animal infectado pela da ferida aberta (por onde o inseto se alimenta) – deixando no cachorro previamente saudável as larvas da doença, que vão migrar até o seu coração.
Esse processo de migração das larvas da doença ocorre em um período que varia de dois a quatro meses – sendo que as larvas imaturas se transformam em adultas e sexualmente ativas em aproximadamente 60 dias; possibilitando uma espécie de acasalamento entre elas que resulta em muitas microfilarias (nome dado aos ovos do verme), que são liberados na corrente sanguínea do animal possibilitando a transmissão da doença dele para outros animais sadios (sempre tendo o mosquito como agente transmissor).
Aproximadamente 90 dias após a entrada do parasita no corpo do animal, ele chega ao seu coração – se instalando no átrio direito e na veia cava – onde começa a fazer grandes estragos, incluindo lesões das mais diversas na região.
Embora todos os cães estejam, de certa forma, sujeitos à contrair a doença; regiões litorâneas e próximas à grandes áreas de mata contam com uma probabilidade maior de transmissão da dirofilariose – já que, nesse tipo de local, a incidência de insetos é consideravelmente maior em relação às grandes metrópoles.
Mesmo estas regiões contando com uma probabilidade maior de riscos da transmissão, em mesmo os grandes centros urbanos escapam da doença; e estados como São Paulo, Rio de Janeiro, Maranhão, Minas Gerais, Alagoas e Cuiabá também apresentam registros do problema em cães.
Como é feito o diagnóstico?
O diagnóstico deve ser realizado através da pesquisa de microfilárias no sangue juntamente com exames sorológicos buscando-se antígenos do parasita adulto. Alguns exames complementares são de grande utilidade para avaliação da gravidade da doença, como por exemplo a radiografia torácica, o ecocardiograma e o eletrocardiograma.
Como tratá-la:
No Brasil, não há a droga utilizada no tratamento para eliminação dos parasitas adultos, apenas protocolos alternativos para eliminação dos vermes, que ocorre de maneira lenta, podendo chegar até dois anos de tratamento. Tornando-se portanto a prevenção o melhor remédio.
Como preveni-la:
A prevenção da dirofilariose canina continua sendo o método mais eficiente para se evitar a doença. A prevenção não deve ser feita apenas em animais que frequentem regiões de praia, já que o número de cães infectados nas grandes cidades vem aumentando. A prevenção pode ser iniciada a partir de oito semanas de vida. Existem diversas drogas, conhecidas como lactonas macrocíclicas, que podem ser utilizadas como preventivos, podendo ser administradas por via oral ou tópica (na região da nuca). A prevenção deve ser mensal, durante todo o ano. Converse com seu veterinário que é a pessoa mais indicada para ajudá-lo na escolha do medicamento profilático.
Qualquer dúvida estarei a disposição! Grande abraço!
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